sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tudo Igual

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer
 
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais


Ela está cada dia  mais gorda e desistimulada!
A gordura sai pelos seus poros!
Apesar da academia não consegue vencer a balança!
Ela para e pensa: " O que estou fazendo da minha vida?"
Não tem nada, está no auge da juventude e não tem nada!
Vive de sonhos e ilusões!
E quando depara-se com a realidade, da-se conta de como ela é dura!
Ela não é nada, não tem nada!
Ela tenta mudar, mas, depara-se fazendo tudo como antes!
A relação com a família vai mal, muito mal!
Cada dia mais cobranças, mais exigências, críticas e mais críticas, gritos e berros!
Ela não aguenta mais!
 Tudo o que acontece é culpa dela, nas palavras do pai: "Essa casa tem três pessoas e vivemos em um inferno, tem um burro enterrado aqui! Você tem que resolver a sua vida, não pode continuar assim, eu errei, tudo foi fácil demais pra você!"
Ela pensa fácil?
Desde pequena foi vítima de preconceito, gorda, feia, filha adotiva, toda fora dos padrões, até o pai a humilhava por causa da gordura!
Recentemente ouviu de uma empregada: " A minha nora lembra do seu pai falando: Se você fosse magra, seria uma princesa! As roupas ficariam lindas em você! E ainda complementou: Ela ficava toda feliz porque ela é magra, então é uma princesa!"
Ela sente-se mal, e apesar dos 25 anos de idade, sente-se como aquela menina maltratada, humilhada por não estar no padrão, e come, come igual quando era criança, compulsivamente, escondido com medo de represálias!
Depois olha-se no espelho e o que vê refletido não lhe agrada, causa-lhe desprezo, raiva, tristeza.
As pessoas podem perguntar porque ela não muda, não faz dieta, não arruma sua vida?
Ela responde ela tenta e muito, mas não consegue!
Ela segue pela vida, desconsolada, pensando o que vai ser!

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